Flávia Saraiva brilha na trave e termina em quarto no Mundial de Ginástica em Jacarta

Brasileira voltou a disputar uma final individual e manteve o Brasil entre as potências da modalidade

Foto: Divulgação/CBG

Flávia Saraiva ficou muito perto do pódio neste sábado (25), na final da trave do Mundial de Ginástica Artística, em Jacarta, na Indonésia. A brasileira terminou na quarta colocação, com 13.900 pontos, após uma boa apresentação que marcou seu retorno às decisões individuais do aparelho.

Flavinha foi a primeira a se apresentar e aumentou o nível de dificuldade em relação à classificatória. Com 5.700 de dificuldade e 8.200 de execução, abriu a disputa com uma nota forte que a manteve entre as três primeiras até o fim da prova.

A chinesa Zhang Qingying confirmou o favoritismo ao encerrar a competição com 15.166 e ficar com o ouro. Kaylia Nemour, da Argélia, levou a prata (14.300), e Aiko Sugihara, do Japão, completou o pódio com 14.166.

Flávia não disputava uma final de trave em Mundial desde 2019. A brasileira havia se classificado em segundo lugar nas eliminatórias, com 13.833 pontos.

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Foto: Divulgação/CBG

Resultado da final da trave

  1. Zhang Qingying (China) – 15.166
  2. Kaylia Nemour (Argélia) – 14.300
  3. Aiko Sugihara (Japão) – 14.166
  4. Flávia Saraiva (Brasil) – 13.900
  5. Ellie Black (Canadá) – 13.600
  6. Amanda Yap (Singapura) – 13.333
  7. Sabrina Voinea (Romênia) – 12.533
  8. Dulcy Caylor (Estados Unidos) – 11.800

Caio Souza chega à final das argolas e termina em sexto

No masculino, Caio Souza também representou o Brasil na final das argolas. O ginasta alcançou a sexta posição, com 14.166 pontos — a melhor marca de um brasileiro no aparelho desde Arthur Zanetti.

Caio foi o primeiro desde o campeão olímpico a disputar uma final mundial nas argolas. Embora tenha ficado fora do pódio, comemorou o resultado e a evolução técnica. Ele melhorou sua colocação em relação à classificatória, quando havia sido o oitavo.

Caio Souza fica em sexto lugar na final de argolas do Mundial
Caio Souza teve o melhor resultado no aparelho desde Arthur Zanetti no Mundial de Ginástica Artística (Foto: Divulgação/CBG)

“Consegui melhorar minha classificação final no individual geral, ficando em nono lugar, e alcançar uma final histórica, para o Brasil e para mim, nas argolas. É claro que eu tenho vontade de chegar às finais em todos os aparelhos, mas as argolas eram um aparelho em que eu realmente tinha muito afinco para conquistar. Eu treino muito argolas para que isso acontecesse, e hoje saio deste Campeonato Mundial sendo o nono melhor atleta do individual geral e o sexto melhor atleta de argolas. Estou muito feliz com o que apresentei aqui em Jacarta”, destacou.

A final marcou a primeira participação de Caio no aparelho em Mundiais, somando-se às decisões que já havia alcançado nas barras paralelas e no salto.