A ginasta brasileira Flávia Saraiva foi a grande protagonista da final da trave na etapa da Copa do Mundo de Ginástica Artística, disputada em Szombathely, na Hungria. Com uma apresentação sólida, precisa e tecnicamente refinada, Flavinha cravou a maior nota do dia no aparelho: 13.800, garantindo a medalha de ouro para o Brasil.
Veja o vídeo
A performance da atleta impressionou os jurados, com boa execução e alto nível de dificuldade. A conquista reforça a excelente fase da ginasta, que já vinha se destacando nas etapas internacionais da temporada.
O resultado de hoje levou Flavinha ao pódio da trave pela terceira temporada consecutiva no circuito internacional de ginástica artística. Em 2023, conquistou a medalha de bronze na etapa da Challenge Cup, em Paris. No ano seguinte, foi prata na etapa disputada em Antália, na Turquia.
Desde pequena, uma promessa cumprida
Flávia Saraiva não é novidade para quem acompanha a ginástica artística brasileira. Desde muito jovem, seu talento já chamava atenção. Aos 15 anos e com apenas 1,33 m de altura, surpreendeu o mundo ao conquistar ouro no solo e prata na trave na etapa da Copa do Mundo disputada em São Paulo, em 2015.

Em 2016, brilhou novamente na etapa de Baku, no Azerbaijão, levando duplo ouro no solo e na trave com apresentações que consolidaram sua fama de especialista nos aparelhos.

Este ano ela havia anunciado que, neste ciclo, se dedicaria apenas ao solo e à trave. No entanto, ainda não competiu no solo nesta etapa, aparelho no qual conquistou a medalha de bronze no Mundial de 2023. No ano seguinte, em na copa da Turquia, em apresentação segura, Flavinha, somou 14.000 pontos garantiu prata na final do mundial.
A vitória na Hungria reforça o nome de Flávia Saraiva como uma das principais referências da ginástica artística brasileira e aumenta a expectativa para os próximos desafios da atleta rumo às grandes competições internacionais.