São Paulo confia em mística do Morumbis para seguir vivo na Libertadores

Tricolor perdeu no Equador, mas se inspira em façanhas históricas no estádio para manter vivo o sonho de seguir no torneio continental

São Paulo
Foto: Nilton Fukuda / saopaulofc.net

O São Paulo enfrenta um cenário complicado para o jogo de volta das quartas de final da Libertadores, nesta quinta-feira (25), contra a LDU. O time perdeu por 2 x 0 na partida de ida, disputada em Quito, no Equador. A altitude e a ansiedade para buscar o gol acabaram atrapalhando a equipe.

Entretanto, o Tricolor guarda um trunfo histórico na competição: o Morumbi. Ao longo dos anos, o estádio já foi palco de viradas memoráveis em mata-matas, com pelo menos quatro situações em que o time conseguiu reverter derrotas sofridas na partida de ida e avançar nas fases eliminatórias da competição continental.

Em casa, o Tricolor transforma a pressão em combustível, fazendo do Morumbi um verdadeiro caldeirão. Por isso, o time se apoia nessa mística e conta com a força da torcida para acreditar que a virada é possível.

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São Paulo e as viradas ‘impossíveis’:

Raí e Zetti salvam em 1992

Na semifinal, o São Paulo perdeu por 1 x 0 contra o Newell’s Old Boys, na Argentina. No duelo de volta, o time comandado por Telê Santana devolveu o placar com gol de Raí, com o placar igual a decisão foi para os pênaltis.

A esperança ficou nas costas do goleiro e dos escolhidos para cobranças. No entanto, a estrela de Zetti brilhou e ele foi decisivo, assim o Tricolor venceu e se classificou para a final, que terminaria com a conquista do primeiro título da Libertadores do clube.

Goleada histórica em 1993

No ano seguinte, o roteiro foi bem parecido com o atual, visto que o São Paulo voltou com uma derrota por 2 x 0, mas conseguiu a virada em casa.

Em uma atuação de gala, o time comandado por Telê Santana goleou o Newell’s Old Boys por 4 x 0 e seguiu em busca do bicampeonato, confirmado semanas depois.

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Rogério Ceni: o nome de 2005

Pelas oitavas de final, o São Paulo perdeu para o Rosário Central no primeiro jogo por 1 x 0, no Gigante de Arroyito. No Morumbi, na partida de volta, o Tricolor venceu por 2 x 1 e igualou o placar no agregado.

Novamente, a decisão foi nos pênaltis e contou com ninguém mais, ninguém menos que Rogério Ceni. O goleiro foi essencial para a classificação do time, visto que defendeu dois pênaltis e ainda converteu sua cobrança com sucesso.

Eficiência e frieza no Morumbi em 2006

Nas quartas de final, o time também havia sofrido uma derrota para o Estudiantes por 1 x 0, fora de casa. No Morumbi, o Tricolor repetiu o resultado no tempo normal e levou a disputa para os pênaltis.

Com frieza, nas penalidades marcou 4 pênaltis e a equipe argentina converteu três, teve um defendido por Ceni e outro desperdiçado. Assim sendo, confirmou a vaga na semifinal e avançou até a decisão daquela edição.

O retrospecto mostra que jogar em casa pela Libertadores já foi decisivo para o São Paulo em momentos de extrema pressão. Será que a história de viradas poderá se repetir?