Al-Nassr quer eternizar CR7 como rei do deserto com salário surreal e até parte do clube
Quando a gente pensa que o futebol já deu tudo o que podia em termos de loucura financeira, vem a Arábia Saudita e nos lembra que o céu não é o limite e o cofre também não tem fundo.
O Al-Nassr ofereceu o “contrato do século” pra ninguém menos que Cristiano Ronaldo. O maior artilheiro da história da Champions, da seleção portuguesa e agora… candidato a virar sócio milionário de um clube saudita.
Se você tá achando que é exagero, calma que a proposta é real: 15,2 milhões de euros por mês. Isso dá uns R$ 96,8 milhões por mês! É quase como se cada toque na bola valesse uma BMW zero. Ah, e tem mais: ele ganharia 5% das ações do clube.
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O que essa proposta revela sobre o futebol saudita?
A Arábia Saudita tá investindo pesado pra transformar seu campeonato numa vitrine global. Eles não estão contratando só um jogador. Estão comprando status, visibilidade, legado. CR7 virou um ativo nacional, quase uma estatal do entretenimento. Ele é o show. O jogo é ao redor dele.
E por que tudo isso agora? Porque o contrato atual dele acaba dia 1º de junho, e o risco de perdê-lo cresceu nas últimas semanas com as especulações sobre o Super Mundial de Clubes. Clubes gigantes estão de olho.
Cristiano Ronaldo ainda entrega?
Quem acha que Cristiano foi se aposentar no deserto tá vendo o jogo pela metade. Com 39 anos, ele jogou 110 partidas, marcou 98 gols e deu 20 assistências com a camisa do Al-Nassr. E olha que não tá num time recheado de craques, hein? Ele é o sistema. O time joga por ele, pra ele, com ele. E ele resolve.
Cristiano Ronaldo ser sócio do clube: sonho, loucura ou golpe de mestre?
A parte mais maluca da proposta é, sem dúvida, o percentual do clube. Transformar um jogador em acionista é algo que quebra o molde tradicional.
Mas faz sentido. Com o tanto que ele traz de retorno em imagem, patrocínio, venda de camisa e audiência, dar uma fatia do clube pra ele pode sair até barato.
E mais: coloca o CR7 no jogo do futuro. Ele não só participa dentro de campo, mas passa a influenciar o projeto, a estrutura, o marketing, o legado. O cara vira um monumento vivo.
Mas por que ele pensaria em sair?
Cristiano é movido por desafios. E, apesar do dinheiro monstruoso, há um dilema aqui. Ele ainda não ganhou tudo com o Al-Nassr. Só uma taça até agora. Isso incomoda. Ele quer vencer. Quer deixar marca. Quer mais.
Além disso, voltar ao radar do futebol europeu, disputar um último Mundial com time de peso, jogar Champions de novo, brigar com Mbappé, Haaland e companhia, isso tudo ainda coça na alma de quem nunca se contentou em ser só bom.
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O que seria o “certo” para ele?
Bom, certo e errado não se aplicam tanto nesse caso. É mais uma questão de prioridade pessoal.
Se Cristiano quer estabilidade, segurança, legado e controle, o Al-Nassr entregou a proposta perfeita. Vai ganhar como nunca, mandar como sempre quis e ainda fazer história fora de campo.
Mas se o coração ainda bate acelerado por Champions, clássico europeu, final de Mundial, então talvez seja a hora de dizer adeus com classe e buscar o último grande desafio antes de pendurar as chuteiras.