Oito anos se passaram desde o último encontro entre Chelsea e Barcelona. O tempo passou, mas uma coisa não mudou: os Blues seguem soberanos contra os Culés. Nesta terça-feira (25), a equipe comandada por Enzo Maresca dominou o jogo do início ao fim, contou com o brilho de Estêvão, participando de praticamente todas as jogadas ofensivas, e venceu por 3 a 0 em Stamford Bridge, pela quinta rodada da fase de liga da Champions League.
O triunfo ampliou o retrospecto do lado azul de Londres contra o Barça: agora são seis empates, três vitórias e apenas uma derrota — justamente no último duelo entre as equipes, na temporada 2017/18.
Chelsea controla ações ofensivas sob comando de Estêvão
A torcida inglesa quase começou a comemorar logo após o apito inicial. O Chelsea cobrou escanteio curto com Estêvão, o Barcelona se defendeu mal, Fofana recebeu na área, ajeitou com o braço e cruzou para Enzo Fernández marcar, mas o VAR entrou em ação e anulou o lance. A equipe blaugrana respondeu rapidamente, pressionando a saída dos mandantes, que acabaram errando no campo defensivo. Yamal aproveitou a falha para dar um passe açucarado para Ferran Torres. No entanto, o atacante não conseguiu responder à altura e mandou com muito perigo à esquerda do gol.
O andar do relógio deixou o jogo mais atrativo, com os dois times buscando o ataque, trocando passes rápidos e apostando em lançamentos. Mas aí apareciam os goleiros: tanto Robert Sánchez quanto Joan García deixavam suas metas para afastar de qualquer maneira. Sob o comando de Estêvão, o Chelsea ameaçava cada vez mais e, consequentemente, chegava mais ao gol.
O brasileiro distribuía bons passes para os companheiros, que nem sempre correspondiam. Em uma ocasião, cobrou uma boa falta e Enzo Fernández até chegou a cabecear para o gol culé, mas estava impedido. Em outra, deixou Pedro Neto de frente para o gol, mas o camisa 7 isolou. Aos 27′, Estêvão cobrou escanteio curto. Cucurella lançou para a área, Pedro Neto tentou, a defesa se enrolou e Koundé acabou mandando contra o próprio patrimônio.
O Barcelona até tentava partir para o ataque; no entanto, os comandados de Hansi Flick mal passavam da intermediária, muito por mérito da defesa dos Blues, que seguia sólida e ansiosa para ampliar. Como o Chelsea aumentava a pressão, conseguiu complicar ainda mais a vida dos Culés antes do acréscimo. Araújo errou o tempo da bola e atropelou Cucurella. Como já tinha amarelo por reclamação, acabou expulso.
Estêvão brilha e Chelsea fecha vitória com autoridade
Hansi Flick mexeu no Barcelona, mas não para reorganizar a linha defensiva e sim com uma troca no ataque. Ferran saiu para a entrada de Rashford, enquanto Maresca colocou mais gente no meio-campo, com Andrey Santos no lugar de Gusto. O técnico italiano quase foi coroado pela substituição, quando o volante ampliou, mas o Chelsea voltou a ter um gol anulado, o terceiro do confronto.
Certamente o torcedor do lado azul de Londres já estava angustiado com tantas chances criadas e não convertidas, mas, como dizem, há males que vêm para o bem. Estêvão usou toda a sua habilidade individual, se livrou como quis de Pau Cubarsí e Balde e soltou um foguete de direita, sem dar qualquer chance a Joan García.
Mesmo com a vantagem no marcador, o Chelsea seguiu controlando e ditando o ritmo como quem queria, deixando o Barcelona completamente desnorteado defensivamente. Pedro Neto quase fez o terceiro, parando na boa defesa de Joan García. No entanto, o arqueiro blaugrana nada pode fazer para evitar o tento de Delap. Enzo Fernández cruzou rasteiro e o atacante teve apenas o trabalho de fazer o seu primeiro gol na Champions. Os Culés até tentaram esboçar uma ameação, chegando no ataque apenas na reta final, com Raphinha, que pegou de primeira e Sánchez pegou com facilidade.
Tabela e o que vem por aí
Com a vitória, o Chelsea subiu para o quarto lugar, somando 10 pontos, enquanto o Barcelona aparece em 15°, na zona dos playoffs, com sete.
No sábado (29), os Culés irão receber o Alavés, às 12h15 (de Brasília), no Camp Nou, pela 15ª rodada de LaLiga. Já os Blues medirão farão o clássico contra o Arsenal, no dia seguinte, também no Stamford Bridge, às 13h30 (de Brasília), pela 13ª rodada da Premier League.
