Palmeiras vence, mas Cruzeiro festeja classificação histórica

Cruzeiro

Cabulosas avançam pelo agregado de 4 a 3 e celebram vaga inédita diante de 13 mil torcedores na Arena Independência

Na Arena Independência, o Cruzeiro perdeu por 2 a 1 para o Palmeiras neste domingo (31), mas o apito final soou em tom de festa. Com a vantagem construída no jogo de ida, as Cabulosas venceram no agregado por 4 a 3 e alcançou uma inédita final de Brasileirão Feminino diante de 13.533 torcedores, recorde histórico em Minas Gerais.

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Domínio alviverde

Mesmo em vantagem no placar, o Cruzeiro iniciou no ataque, obrigando Tapia a intervir, inclusive saindo do gol para evitar qualquer contratempo. As Cabulosas criaram grande oportunidade com sua principal jogadora, Byanca Brasil, em uma cobrança de falta. A goleira, porém, espalmou.

O Palmeiras tentou responder, mesmo precisando reduzir a diferença, e quase conseguiu aos 16 minutos. Soll foi lançada nas costas da defesa, invadiu a área e finalizou na saída de Camila, mas, após quatro minutos de análise, o VAR confirmou o impedimento da atacante. A partida ficou equilibrada, ainda que as Palestrinas mostrassem leve vantagem na saída de bola e boa aplicação na marcação, tentando fechar os espaços da equipe mandante. Em determinado momento, voltaram a pressionar. Andressinha cruzou na segunda trave, Camila afastou de soco, mas quase se complicou quando a bola bateu na testa de Vitória Calhau, que tentava travar outra jogadora. Por sorte, a redonda saiu pela linha de fundo.

A artilheira Amanda Gutierres ainda parou na goleira celeste. Nos acréscimos, porém, as comandadas de Camilla Orlando puderam comemorar. Diany cobrou escanteio, Poliana subiu bem e cabeceou firme no canto. Camila tentou segurar, mas viu a redonda morrer no fundo das redes.

Foto: Gustavo Martins/ Cruzeiro

Quase virada e golpe final da artilheira

Buscando melhorar o time, Jonas Urias colocou Isa Haas e Pri Back nos lugares de Letícia Ferreira e Gaby Soares. Já a treinadora das Palestrinas optou por deixar a equipe mais ofensiva, promovendo a entrada de Tainá Maranhão e a saída de Diany. A mudança visitante surtiu efeito imediato. Tainá fez boa jogada individual e cruzou para a área. Camila afastou, mas a bola voltou a pingar, e Soll aproveitou para finalizar. O chute saiu fraco e facilitou a defesa da camisa 12.

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O Palmeiras persistia. Amanda Gutierres chegou a receber na área, porém não conseguiu dominar. Tainá Maranhão ficou com a sobra, tentou o drible, só que Isa Haas fez ótima recuperação e bloqueou o que poderia ser mais um gol das visitantes. Com o passar do tempo, as Palestrinas foram colocando o Cruzeiro na roda, não permitindo que as adversárias jogassem. O time alviverde, no entanto, não aproveitou o melhor momento para ampliar e acabou castigado. Aos 20 minutos, Isabela avançou pela direita e cruzou para a área. Marília se posicionou bem e deixou tudo igual.

E quase saiu a virada “cabulosa”. Byanca Brasil cobrou falta longa na área. Isa Haas se antecipou demais e tocou por cima de Tapia, porém o VAR confirmou o impedimento. No fim, brilhou a estrela da artilheira do Brasileirão. Amanda Gutierres carregou e arriscou da entrada da área. Camila até caiu, só que não conseguiu defender. A pressão palmeirense seguiu até o fim, mas a confirmação foi estrelada.

O que vem por aí

Com a classificação inédita, o Cruzeiro medirá forças contra o maior campeão, o Corinthians em duas finais. As Brabas eliminaram o São Paulo, pelo agregado de 4 a 2.