Canadenses chegaram confiantes, eliminaram gigantes e sonharam alto, mas caíram feio na decisão
O Vancouver Whitecaps viveu uma campanha épica até a final da Concacaf Champions Cup 2025. Eliminaram Monterrey, passaram pelo Pumas, despacharam o estrelado Inter Miami… Mas quando mais precisavam brilhar, apagaram-se como vela ao vento. Cruz Azul entrou em campo pra resolver e fez isso com estilo: 5 a 0, sem piedade, sem drama, sem espaço pra dúvidas.
Num Estadio Olímpico Universitario lotado e vibrante, em plena Cidade do México, os canadenses sentiram o peso da camisa azul celeste. Não foi apenas uma derrota. Foi uma aula, um atropelo, um banho de bola.
Siga a Orb Sports no X (antigo Twitter) clicando aqui
O sonho do Whitecaps acabou no início do jogo
Com 8 minutos, Ignacio Rivero já tinha colocado o Cruz Azul na frente. Foi como se ligassem o modo turbo. A partir dali, o Vancouver não viu mais a cor da bola. Lorenzo Faravelli ampliou aos 28. E ainda teve tempo pra Ángel Sepúlveda marcar o terceiro, e Mateusz Bogusz o quarto. Tudo isso ainda no primeiro tempo.
Quando o intervalo chegou, a única coisa que salvava o Vancouver de um vexame ainda maior era o apito do juiz. Mas nem isso segurou: Sepúlveda voltou do vestiário como se nada tivesse acontecido e cravou o quinto. Foi o golpe final.
Sepúlveda foi o terror do Whitecaps
O atacante mexicano foi o dono da noite. Com dois gols na final e nove no total, terminou como artilheiro da competição. Ele não só garantiu o título, como enterrou de vez o sonho do Whitecaps de entrar pra história como o segundo time da MLS a vencer o torneio na era moderna. O primeiro, e até agora único? Seattle Sounders, lá em 2022.
As ausências pesaram?
É verdade que o Vancouver entrou desfalcado. O meia Ryan Gauld estava fora por lesão, e Sebastian Berhalter, suspenso. Dois nomes importantes no esquema de Jesper Sørensen. Mas a verdade é que, com ou sem eles, o Cruz Azul foi muito, mas muito superior.
A diferença técnica, tática e emocional ficou escancarada. O time mexicano entrou em campo sabendo o que queria e como conseguir. Os canadenses pareciam perdidos.
Sem Intercontinental e sem Mundial
Não era só o título que valia nessa final. Tinha mais coisa envolvida: vaga no Mundial de Clubes da FIFA 2029, vaga na Copa Intercontinental 2025, premiação em dinheiro, visibilidade global e, claro, o prestígio de levantar a principal taça da América do Norte, Central e Caribe.
Pro Vancouver, que chegou embalado com 15 jogos de invencibilidade e vitórias pesadas no mata-mata, era a chance de ouro. Mas tudo isso escorreu pelo ralo como água de torneira aberta.
Campanha heroica do Whitecaps
É impossível ignorar que o Whitecaps fez uma campanha digna de aplausos até a final. Superaram CF Monterrey, bateram o Pumas e deixaram o Inter Miami pelo caminho. Deram esperança à torcida e à própria MLS.
Mas na hora decisiva, faltou casca. Faltou chão. Faltou experiência. A derrota deixa claro que ainda há um abismo entre os clubes da MLS e os gigantes da Liga MX quando o assunto é decisão.
Cruz Azul entra pra história da Concacaf
Com a vitória, o Cruz Azul iguala o Club América com sete títulos da Concacaf Champions Cup, mostrando que, quando o jogo vale, os mexicanos sabem como jogar.
O time mostrou maturidade, frieza e qualidade. Foi letal nos contra-ataques, sólido na defesa e cirúrgico na finalização.
Siga a Orb Sports no Instagram clicando aqui
E agora?
O Vancouver volta suas atenções pra MLS, onde encara o Seattle Sounders no dia 8 de junho. Um clássico que, ironicamente, traz à tona o único time da liga a vencer essa competição. Oportunidade boa pra se reerguer e seguir em frente. Já o Cruz Azul encara o mesmo Seattle no dia 31 de julho, mas pela Leagues Cup.