O detalhe cruel que tirou o Palmeiras do Mundial

Goleiro Weverton explica o gol que eliminou o Verdão, mas o problema não foi só o desvio

Às vezes, um time cresce no jogo, encontra seu melhor momento, começa a botar pressão… e aí, bum. A bola desvia em uma chuteira perdida, engana o goleiro, e vai morrer no fundo do gol como se tivesse vida própria. Foi exatamente isso que aconteceu com o Palmeiras contra o Chelsea, pelas quartas de final do Mundial de Clubes.

E quem pagou a conta? O goleiro Weverton, claro. Porque goleiro só vira manchete quando falha ou quando salva milagres. Mas nesse caso, nem um nem outro. Foi simplesmente um lance ingrato. O Chelsea venceu por 2 a 1. O Verdão está fora. E a bronca ficou na garganta do torcedor.

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O golpe veio no auge da confiança

Aos 37 do segundo tempo, o Palmeiras estava vivo. E não só vivo: estava com mais volume, mais intensidade, mais postura. O time se encontrava no jogo. Era aquele momento em que a torcida sente que “dá”. Só que aí, o roteiro deu uma guinada cruel.

Gusto recebeu pela direita, finalizou com força. A bola bateu na chuteira de Giay, lateral argentino do próprio Verdão, e desviou sutilmente. Sutil o bastante para tirar Weverton completamente da jogada. Foi o segundo gol do Chelsea. O último da noite. E o que selou a eliminação do time brasileiro no torneio.

Weverton explicou: “Foi um lance muito rápido. Eles jogaram curto, e quando fui sair, teve o desvio. A perna já estava dobrada. Tentei tirar com o braço, mas infelizmente não consegui.”

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O peso da eliminação e a leveza da consciência

A derrota dói, claro. Ainda mais quando é para um clube bilionário, europeu, com orçamento de Premier League. Mas o Palmeiras fez um torneio digno. Terminou com duas vitórias, dois empates e só essa derrota.

E mesmo com o gosto amargo da queda, Weverton segurou o tom. Falou da dedicação do elenco, da seriedade com que encararam a competição. “Tentamos competir em alto nível. A sensação é que era possível ter um resultado melhor, mas faz parte.”

O tom não foi conformista. Foi realista. O time entrou em campo para ganhar. Lutou. E, se não fosse o tal desvio, quem sabe a história não teria outro desfecho?