julho 12, 2025

Final do Mundial coloca frente a frente o coletivo pronto do PSG e o Chelsea em busca de afirmação

Final do Mundial coloca frente a frente o coletivo pronto do PSG e o Chelsea em busca de afirmação
Foto: Divulgação/FIFA

A final do Mundial opõe um time embalado pela temporada mais estável de sua história a outro que ainda busca sua identidade competitiva

Após um mês de disputas intensas e jogos grandes, Chelsea e Paris Saint-Germain chegam à final da primeira edição da Copa do Mundo de Clubes da FIFA no novo formato. A partida será neste domingo (13), às 16h (de Brasília), no MetLife Stadium, em East Rutherford, Nova Jersey, nos Estados Unidos.

Apesar da trajetória mais consolidada em torneios internacionais, o Chelsea busca seu segundo título mundial para confirmar a força de um elenco ainda em construção. Já o PSG joga por um feito inédito. A equipe francesa nunca venceu o torneio, mas chega embalada por uma temporada marcante, coroada com a conquista da Champions League. Mesmo garantido na decisão da futura Copa Intercontinental, o clube trata esta final como prioridade máxima.

Chelsea virou a chave com nova contratação

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Foto: Divulgação/Chelsea

O Chelsea não chegou à final como favorito. Perdeu na fase de grupos para o Flamengo, oscilou em momentos importantes, mas encontrou equilíbrio a tempo. Vice-líder do grupo D, os Blues passaram pelo Benfica nas oitavas, eliminou o Palmeiras nas quartas e venceu o Fluminense na semifinal. Foram 13 vitórias nos últimos 15 jogos somando todas as competições.

A chegada de João Pedro durante a competição deu novo fôlego ao ataque. Contratado no decorrer do Mundial, o atacante brasileiro rapidamente ganhou espaço e marcou os dois gols da vitória sobre o Fluminense. Ele entrou no lugar de Liam Delap, suspenso na semifinal, e agora disputa a vaga no time titular.

Agora, Enzo Maresca terá que escolher entre o retorno do titular ou a permanência de quem decidiu o último jogo. A dúvida do treinador também pesa no lado defensivo. Caicedo saiu machucado e talvez poderá ficar de fora da equipe titular.

Mesmo assim, o treinador vê a final como coroamento de uma temporada que começou sob desconfiança, mas termina com consistência e taça em jogo. “Foi uma temporada fantástica. Ficamos entre os quatro primeiros na Premier League, ganhamos a Conference League e agora temos a chance de fechar o ano com o Mundial. Vamos jogo a jogo, e temos mais um pela frente”.

A provável escalação tem Sánchez; Chalobah, Colwill, Cucurella; Caicedo (Andrey Santos), Enzo Fernández; Nkunku, Palmer, Pedro Neto; João Pedro (Delap).

PSG mantém a base e impõe força coletiva no Mundial

Foto: Divulgação/PSG

O PSG chega à final com uma campanha dominante. Desde a derrota para o Botafogo na fase de grupos, o time francês venceu todas as partidas no torneio. Passou por Inter Miami, Bayern de Munique e Real Madrid — esse último com uma vitória expressiva por 4 a 0 na semifinal. São 10 vitórias nos últimos 11 jogos, com sete partidas sem sofrer gols.

No entanto, o que chama a atenção é a força do conjunto. A equipe de Luis Enrique manteve a base da Champions League e mostrou que sabe competir em ritmo alto. Além disso, o meio-campo formado por João Neves, Vitinha e Fabián Ruiz dita o ritmo do time com precisão e constância.

Na frente, o trio Doué, Dembélé e Kvaratskhelia tem mobilidade, intensidade e capacidade de acelerar o jogo quando necessário. Não é um time que depende de um único nome. É um coletivo que sabe se ajustar, manter o controle e atacar em bloco. Para a decisão, os Parisienses não irão contar com Lucas Hernández e Pacho, ambos suspensos.

Mesmo assim, Luis Enrique trata a final como uma chance histórica. “Estamos vivendo uma temporada especial, um momento especial. Temos mais um passo contra um grande time como o Chelsea. Queremos fazer história para o nosso clube”.

O time provável tem Donnarumma; Hakimi, Marquinhos, Beraldo, Nuno Mendes; Vitinha, João Neves, Fabian Ruiz; Doué, Dembélé, Kvaratskhelia.

By Izabelle França

Jornalista com olhar voltado ao esporte em suas múltiplas formas e à cena internacional. Cinéfila por paixão, interessa-se por histórias que conectam pessoas, culturas e contextos.

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