Expulsão de Everton Ribeiro e pressão final do Corinthians frustram o Bahia em casa
A estreia do Bahia no Campeonato Brasileiro de 2025 parecia ter tudo para ser um grande momento. Com a Arena Fonte Nova lotada, o time tricolor abriu o placar com Gilberto e controlava bem o jogo, até que a expulsão de Everton Ribeiro mudou o cenário. O Corinthians, com um homem a mais, pressionou e, nos últimos minutos, conseguiu o empate. Resultado frustrante para o Bahia, mas que ainda serve como preparação para os desafios que estão por vir, principalmente a estreia na Libertadores.
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O início promissor do Bahia
O jogo começou com bastante intensidade. O Bahia mostrou desde o começo que queria fazer bonito diante da sua torcida. Com apenas 3 minutos de jogo, o Esquadrão já tinha levado perigo ao gol corintiano com duas finalizações. O time mostrou que estava disposto a brigar pela vitória desde o início, e foi esse ritmo rápido que fez a diferença na primeira metade da partida.
A troca de passes foi bem feita, a equipe tricolor se movimentava e criava jogadas perigosas. O Corinthians, por sua vez, teve dificuldades para se ajustar ao esquema defensivo montado por Rogério Ceni, mas se destacava nos contragolpes, especialmente com Yuri Alberto, que era o principal atacante da equipe paulista. Porém, no primeiro tempo, Ronaldo não foi muito exigido, e o goleiro do Bahia teve uma atuação tranquila, com o jogo indo para o intervalo com o placar de 0 a 0.
O gol de Gilberto e o controle do Bahia
Aos 40 minutos do primeiro tempo, veio a explosão da torcida tricolor. Luciano Juba, com seu habitual poder de infiltração, avançou pela esquerda e fez um cruzamento perfeito para Gilberto. O atacante, de cabeça, fez o gol que colocou o Bahia em vantagem. A torcida foi à loucura, e o time parecia ter o controle da partida. O Corinthians ainda tentou reagir, mas o Bahia estava bem no jogo, e o placar de 1 a 0 parecia justo para o momento.
Aquele gol deu uma sensação de que o Bahia tinha tudo para conquistar os três pontos em casa. O Corinthians, embora tentasse, não encontrava espaços e parecia mais preocupado em se defender do que em buscar o empate.
A expulsão e a mudança no jogo
Aos 6 minutos do segundo tempo, o Bahia viu seu capitão, Everton Ribeiro, ser expulso após levar o segundo cartão amarelo. A torcida, que vibrava com o gol, agora ficava apreensiva com a desvantagem numérica. Everton, que havia sido um dos destaques do primeiro tempo, foi para o vestiário mais cedo e deixou o Bahia com 10 jogadores em campo.
Essa expulsão acabou sendo um divisor de águas na partida. O Corinthians, com um homem a mais, cresceu no jogo. A pressão foi inevitável, e o time paulista conseguiu dominar a posse de bola, jogando de forma mais agressiva e tentando aproveitar cada erro do Bahia para alcançar o empate. O Esquadrão, por sua vez, se viu encurralado. A defesa tricolor teve que se concentrar ainda mais para segurar os ataques do adversário e, com a linha mais recuada, o time deixou de ser tão ofensivo.
A pressão do Corinthians
Com a vantagem numérica, o Corinthians foi se aproximando do gol tricolor. Faltava apenas encontrar uma brecha na defesa do Bahia, que já não conseguia mais oferecer o mesmo poder de fogo do primeiro tempo. O técnico Ramón Díaz, sabendo da situação, fez as mudanças necessárias para ampliar a pressão, colocando mais jogadores ofensivos em campo. Aos 44 minutos, o inevitável aconteceu. Após um cruzamento na área, Héctor Hernández apareceu no meio da defesa do Bahia e, de cabeça, empatou a partida.
A festa corintiana foi instantânea, enquanto a frustração tomou conta dos jogadores do Bahia. Não era apenas o gol, mas o fato de ele ter saído nos minutos finais, depois de uma expulsão que complicou ainda mais a situação do time. O Bahia, que parecia ter a vitória na mão, viu sua vantagem ser murchada de forma cruel.
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O foco agora está na Libertadores
Com o empate, o Bahia começou sua jornada no Brasileirão com um sabor amargo. A partida poderia ter sido muito melhor para o time, mas o futebol tem dessas coisas. Agora, o foco do Tricolor se volta para o maior desafio da temporada: a Libertadores. Na próxima quinta-feira (3), o Bahia estreia na competição continental contra o Internacional, também em casa. A missão será difícil, mas o time precisa se recuperar rapidamente dessa decepção no Brasileirão para buscar forças na Libertadores.
A pressão será enorme, e o Bahia terá que encontrar uma maneira de contornar a adversidade. O desempenho de Everton Ribeiro, que não poderá jogar devido à expulsão, será um fator crucial para o time, que precisará de soluções criativas para não ser surpreendido novamente. A torcida, que esperava os três pontos no Campeonato Brasileiro, agora deposita suas esperanças na competição internacional.