Lesão grave, ausência de pedido de desculpas e cobranças quentes nos bastidores
Não foi o gol do Mbappé, nem a classificação do PSG, que virou assunto no dia seguinte. O que pegou de verdade foi o que não aconteceu: um simples pedido de desculpas.
Donnarumma, goleiro italiano do PSG, se chocou com Musiala num lance duro. Resultado? Fratura na fíbula e ligamentos estourados para o meia alemão. Até aí, faz parte do risco do jogo. Mas o que inflamou os bastidores foi o goleiro ter virado as costas e seguido como se nada tivesse acontecido.
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Código de ética não escrito
Quem trouxe a treta à tona foi Rafinha, ex-lateral e ídolo do Bayern. Ele contou que os jogadores alemães foram até o vestiário do PSG cobrar o goleiro pessoalmente. O pedido? Que Donnarumma fosse até o vestiário do Bayern e se desculpasse com Musiala.
Não é sobre assumir culpa. É sobre mostrar respeito. A bronca não foi por acharem que ele quis machucar, mas pela falta de postura diante de uma situação grave. E isso, na cabeça do elenco bávaro, quebrou um código de conduta entre profissionais.
Neuer não poupou
Manuel Neuer, capitão do Bayern, mandou a letra sem meias-palavras: Donnarumma “assumiu o risco” no lance. Ou seja, se foi imprudente, assuma pelo menos a consequência moral da coisa. Porque técnica à parte, caráter ainda conta.
E nem adianta vir com papo mole de “emoções pós-jogo”. Jogador que enxerga um colega no chão, contorcendo de dor, sabe o peso daquilo. Ficar calado, nessas horas, é o mesmo que virar cúmplice do descaso.
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Futebol virou é justo?
O PSG venceu. Vai encarar o Real Madrid na semifinal. Mas ficou com essa sombra pairando no vestiário: ganhou no placar, perdeu no respeito. O Bayern foi eliminado, mas manteve a espinha ereta. E Donnarumma? Saiu ileso fisicamente, mas arranhado no moral.