Time francês estreia na Copa do Mundo de Clubes como se a Champions tivesse sido só o aquecimento
A maioria esperava um PSG satisfeito, talvez até um pouco preguiçoso. Afinal, conquistar a Liga dos Campeões já seria o auge de uma temporada. Mas não. O time de Luis Enrique chegou aos Estados Unidos com o sangue nos olhos. Esqueça essa ideia de pré-temporada ou de europeu desinteressado. O Paris Saint-Germain fez sua estreia na Copa do Mundo de Clubes como se o troféu mais importante ainda estivesse por vir.
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A resposta do PSG veio no primeiro toque na bola
Será que o PSG ainda quer mais? E a resposta veio sem cerimônia. O PSG engoliu o Atlético de Madrid como quem morde o primeiro pedaço de pizza depois de um jejum de três dias.
O time não só dominou a posse, como desorientou completamente a marcação espanhola. O que era pra ser um duelo equilibrado virou praticamente um monólogo francês. Com movimentações ensaiadas, rotação alucinada e um posicionamento que beirava o caos organizado, o PSG fez parecer que jogava no modo fácil.
Troca-troca tático deixa o Atlético com dor de cabeça
Sabe aquele ataque que começa de um jeito e termina de outro, sem mudar o desenho tático? Esse é o PSG de Luis Enrique. O time começa num 3-2-5 e, de repente, você vê o lateral no meio, o volante na ponta, o ponta de falso 9… e ninguém se perde.
Vitinha e Fabián Ruiz são o cérebro. João Neves, o motor. Kvaratskhelia é o veneno. Hakimi e Doue fazem parecer que jogam com quatro pulmões cada. Gonçalo Ramos? Um centroavante que abre espaço sem a bola como quem já sabe onde o gol vai sair.
Essa maluquice organizada deixa o adversário perdido. O Atlético tentava marcar e já não sabia mais quem tava onde. No lance do primeiro gol, foi justamente essa movimentação que desmontou a defesa espanhola. E aí, quando a bola sobrou pra Fabian Ruiz, ele mandou pro fundo da rede como se fosse a coisa mais fácil do mundo.
E quando perdem a bola?
O PSG não se resume a toque e posse. Perdeu a bola? Pressiona imediatamente. E não é pressão de cena, é pressão real. O adversário nem respira. João Neves, por exemplo, recuperou a bola em um desses momentos e criou o lance que resultou no primeiro gol. É assim o jogo inteiro.
Isso mostra o quão treinado é esse time. Não é só talento individual. É intensidade coletiva. Quando o Atlético tentou sair pro jogo, o castigo veio rápido. Contra-ataque de manual, puxado por Vitinha, e 2 a 0 no placar ainda no primeiro tempo.
Atlético tentou reagir, mas tomou um banho de realidade
No segundo tempo, Simeone mexeu. Tentou colocar o time mais pra frente, chamou Koke, Correa e Gallagher pro jogo. O Atlético até equilibrou as ações por um tempo. Chegou a marcar um gol, mas a falta na origem do lance anulou tudo. A cereja do bolo foi a expulsão de Lenglet, que matou qualquer chance de reação.
E aí o PSG, impiedoso, foi pra cima. Um erro bobo na defesa deu o terceiro gol de bandeja pra Mayulu. Pouco depois, pênalti. Quarto gol. Placar final: 4 a 0, um número que até parece exagerado, mas que reflete bem a diferença de preparo, intensidade e qualidade entre os dois lados.
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Esse PSG pode ser o melhor time do mundo hoje
Tem gente que ainda torce o nariz pro PSG por causa do histórico de decepções. Mas o time atual é outro bicho. Mais coletivo, mais maduro, mais letal. Luis Enrique fez o que poucos conseguiram: deu um norte tático claro para um elenco cheio de talentos. E o mais assustador? Eles ainda parecem querer mais. Enquanto muitos europeus tratam a Copa do Mundo de Clubes como um torneio de cortesia, o PSG deixou claro que veio para vencer