Rubro-Negro domina, mas não assusta o Juventude e sai derrotado por 2 a 0; Carpini cobra reação rápida
O torcedor do Vitória esperava um início de Campeonato Brasileiro empolgante, mas a estreia foi um balde de água fria. Jogando no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, o Rubro-Negro baiano foi superado pelo Juventude por 2 a 0, com dois gols de Gabriel Taliari, um em cada tempo. Apesar de ter tido momentos de controle, o time não foi capaz de transformar posse de bola em perigo real.
Agora, a equipe precisa se reorganizar rápido, pois na próxima quarta-feira (2) já tem um novo desafio: a estreia na Copa Sul-Americana, contra o Universidad Católica do Equador, no Barradão.
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Posse sem contundência
O jogo começou com o Vitória tentando impor ritmo. O time de Thiago Carpini mostrou boa troca de passes e ocupou o campo de ataque, mas faltava algo fundamental: finalizações perigosas. O Juventude, por outro lado, foi cirúrgico. Aos 18 minutos, Gabriel Taliari aproveitou um espaço na defesa e, em jogada individual, mandou para o fundo das redes.
Atrás no placar, o Vitória sentiu o golpe e demorou a reagir. Mesmo mantendo mais a bola, faltava criatividade e incisão. Nenhuma jogada trabalhada resultava em finalização clara. Enquanto isso, o Juventude apostava nos contra-ataques, criando perigo em lançamentos longos.
Mudanças e novo golpe no segundo tempo
Carpini tentou mudar a história do jogo no intervalo e promoveu a entrada dos recém-contratados Erick (ex-São Paulo) e Léo Pereira (ex-CRB). A esperança era de mais velocidade e agressividade no ataque, mas o roteiro não saiu como esperado.
Logo aos 5 minutos da etapa final, outro golpe duro: novamente Taliari apareceu, desta vez em um lance rápido após um erro defensivo do Vitória. 2 a 0 no placar e um banho de água fria definitivo.
Com o jogo sob controle, o Juventude passou a administrar o resultado, enquanto o Vitória se via sem ideias e sem fôlego para buscar uma reação.
Baixas importantes e estreia dos reforços
Para essa estreia, o Vitória não contou com o meia Matheuzinho, ainda em transição após lesão muscular, e o volante Barakas, que teve um incômodo no quadril. As ausências pesaram, pois o time mostrou deficiência na armação e na contenção dos avanços do Juventude.
A boa notícia foi a estreia dos reforços Erick e Léo Pereira, que entraram no segundo tempo. Apesar do esforço, a dupla não conseguiu mudar o panorama da partida.
O que esperar do Vitória nos próximos jogos?
A derrota para o Juventude mostrou que há pontos a serem ajustados com urgência. O time precisa melhorar sua eficiência ofensiva e evitar erros defensivos bobos. A boa notícia é que ainda estamos no começo da temporada, e há tempo para ajustes.
Com um elenco que mescla juventude e experiência, o Rubro-Negro tem potencial para fazer um campeonato competitivo, mas a oscilção precisa ser minimizada. A resposta precisa vir rápido, e a Sul-Americana pode ser o primeiro passo para reencontrar a confiança.
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Decisão antecipada na Sul-Americana
Não há tempo para lamentação. O elenco do Vitória retornou em voo fretado para Salvador e terá o domingo de descanso antes da reapresentação na segunda-feira (31), às 15h, no CT Manoel Pontes Tanajura. A meta agora é reagir na Copa Sul-Americana.
Na quarta-feira (2), o time enfrenta o Universidad Católica do Equador, no Barradão, pela estreia no torneio continental. O jogo é uma chance de redenção imediata, mas também um risco: novo tropeço pode aumentar a pressão sobre Carpini e o elenco.