Com a terceira derrota seguida, time paraibano segura a lanterna do Grupo A3 e vive seu pior momento na temporada
A torcida do Sousa tá com o coração na mão. O que era pra ser uma campanha de reconstrução e esperança na Série D virou um drama que beira o trágico. Neste domingo, o time paraibano amargou mais uma derrota, dessa vez por 2 a 0 contra o América-RN, jogando na Arena das Dunas, em Natal. O Dino é o último colocado do Grupo A3, com míseros quatro pontos em sete rodadas.
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O primeiro tempo foi um espelho do campeonato do Sousa
Desde o apito inicial, o América-RN mostrou quem mandava. Dominou o meio, ocupou os espaços e logo começou a rondar a área do Sousa com perigo. Era uma questão de tempo até o gol sair, e ele veio aos 37 minutos: pênalti cometido por Uesles em Alexandre Aruá. Souza bateu com categoria e abriu o placar.
A verdade é que o Dino tentou reagir, mas parecia um carro velho tentando pegar no tranco. Luis Henrique arriscou de longe, Diego Ceará tentou de cabeça… mas nada que fizesse o goleiro do América sujar o uniforme.
O castigo inevitável
Na volta do intervalo, o Sousa tentou fazer valer aquele velho clichê de “ir pra cima”. Pressionou um pouco, ganhou alguns metros, empurrou o América pro campo de defesa. Mas era uma pressão leve, sem profundidade, sem veneno.
E foi mesmo. Tranquilo o suficiente pra, aos 19 minutos, o América-RN encaixar um contra-ataque mortal. Salatiel iniciou no meio, lançou Henrique, que chutou em cima do goleiro Bruno Fuso, e no rebote, o próprio Salatiel apareceu como um raio pra empurrar pra rede.
Campanha do Sousa preocupa
Olhar pra tabela agora é quase um exercício de tortura pro torcedor do Sousa. O time tem uma das piores campanhas da Série D 2025. E não é exagero. O desempenho em campo mostra um time que não se entende, que não consegue repetir boas atuações e que parece emocionalmente abalado.
É duro dizer, mas o Sousa hoje não briga por classificação. Briga pra não sair da competição pela porta dos fundos. Se continuar nessa toada, nem a matemática segura.
Além dos números, o que chama atenção é a postura. O time sofre com transições defensivas, falha em jogadas simples e perde intensidade com 15 minutos de jogo.
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América-RN vive momento oposto
Do outro lado, o América-RN vive realidade oposta. Com a vitória, o time chegou a 13 pontos e segue firme na vice-liderança do Grupo A3. Mostra consistência, tem elenco qualificado e, o mais importante: joga com confiança.
O América não encanta, mas faz o básico com eficiência. E isso, numa Série D marcada por campos ruins, arbitragem duvidosa e deslocamentos cansativos, vale ouro.
Se mantiver o ritmo, o time potiguar deve garantir a classificação com certa folga. E aí, quem sabe, sonhar com algo maior.