Time português decepciona, sai sem vitória, perde vaga para Inter Miami e é salvo do vexame completo por um gol de honra. Enquanto isso, um herói improvável muda o rumo da competição e ajuda o Verdão a respirar
Porto caiu de cara no chão na Copa do Mundo de Clubes. A expectativa era de protagonismo. Mas o que vimos foi um festival de erros, atuações sem alma.
Foram dois empates e uma derrota. Sem uma mísera vitória, o Porto saiu da competição pela porta dos fundos. Só escapou do fundo do poço por causa de um gol salvador de Pepê, que garantiu o empate contra o Al-Ahly no último suspiro. E olha que, pasmem, o time ainda teve o melhor ataque do grupo, mesmo terminando com saldo negativo. Incrível, no pior sentido da palavra.
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Um herói improvável virou o nome do grupo
Wessam Abou Ali sem sombra de dúvidas é nome que quase ninguém conhecia. Um centroavante com cara de figurante, mas que virou protagonista. O cara nasceu na Dinamarca, defende a seleção da Palestina e joga no Al-Ahly do Egito. E, em quatro dias, fez de tudo.
Na segunda rodada, cometeu um erro bizarro e marcou contra o próprio time, ajudando o Palmeiras a vencer. Mas na última rodada… virou o jogo. Literalmente. Enfiou três gols no Porto e colocou fogo no grupo. E, de novo, deu uma força inesperada ao Verdão, que só seria eliminado se o Porto vencesse.
Palmeiras agradece e respira aliviado
O Palmeiras, que jogou com garra, mas sofreu, pode olhar para esse início de Mundial e dizer: “Obrigado, Abou Ali”. Sem o erro dele contra o Verdão e os gols contra o Porto, a história talvez fosse outra. No fim, quem riu foi o torcedor brasileiro e os portugueses viraram memes. Ah, claro, Abou Ali também virou lenda e o Palmeiras segue vivo!
Era para ser tranquilo para o Palmeiras
bastava um empate com o Inter Miami, considerado o patinho feio do Grupo A, para o Palmeiras garantir a liderança e seguir firme na Copa do Mundo de Clubes. E o que parecia um passeio virou sufoco, drama e preocupação. O 2 a 2 foi suficiente, sim. Mas doeu ver o Palmeiras jogar tão mal contra um time que até então parecia inofensivo. Jogando assim, o Verdão não vai longe. Nem contra o Botafogo, que vem aí.
Ritmo sonolento, buracos no meio e sustos desnecessários
O Palmeiras começou o jogo dando pinta de que controlaria tudo. Pressionou alto, encurralou o Inter Miami e até parecia mais ligado. Mas era só impressão.
O meio-campo, com Evangelista e Ríos, virou uma avenida sem radar. O time americano, liderado por um Suárez faminto e um Messi discreto, encontrou espaço de sobra. Resultado? Dois gols e olé da torcida no primeiro tempo. Isso mesmo: olé… do Inter Miami.
Enquanto isso, o torcedor palmeirense suava frio vendo Al Ahly e Porto fazerem um 4 a 4 de louco no outro jogo do grupo. Um golzinho do Porto a mais e o vexame estava carimbado.
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Inter Miami surpreende o mundo
Se alguém ainda achava que o Inter Miami era só marketing com Messi, está na hora de rever os conceitos. A equipe comandada por Javier Mascherano mostrou que não foi ao Mundial para passear. Organizado, competitivo e com atitude, o time americano deu aula de como jogar contra um adversário teoricamente superior. Enquanto o Palmeiras caminhava em campo no primeiro tempo, o Inter corria como se valesse a vida. E valia mesmo.
O gol de Allende, em jogada que começou com Suárez e terminou com frieza diante de Weverton, expôs a lentidão do meio palmeirense. Depois, foi o próprio Luis Suárez, em jogada individual digna dos seus tempos de Barcelona, quem colocou a bola no ângulo e acendeu o Hard Rock Stadium.
Mesmo sofrendo o empate nos minutos finais, o Inter Miami sai de campo invicto, com moral em alta e vaga nas oitavas.