Palmeiras adota cautela no retorno de Bruno Rodrigues

Atacante não atua há quase dois anos por lesões nos joelhos e Abel Ferreira projeta utilização apenas a partir de 2026

Palmeiras adota cautela com Bruno Rodrigues após quase dois anos de lesões nos joelhos. Abel Ferreira projeta utilização apenas em 2026.
Foto: Divulgação / Palmeiras

O atacante Bruno Rodrigues segue em fase final de transição entre os trabalhos físicos e técnicos no Palmeiras, mas a comissão técnica não planeja utilizá-lo nos jogos a curto prazo. O jogador está fora de ação há quase um ano e oito meses por conta de duas lesões graves nos joelhos.

Em janeiro de 2024, Bruno sofreu uma ruptura no ligamento do joelho direito e ficou quatro meses afastado. Quando estava prestes a retornar, rompeu o tendão patelar do joelho esquerdo, em lesão semelhante à que marcou a carreira de Ronaldo Fenômeno. Desde então, o clube tem adotado um processo cauteloso para evitar novos problemas.

Mesmo diante de sondagens para empréstimo, o Palmeiras preferiu manter o atacante. Em entrevistas recentes, o técnico Abel Ferreira afirmou que trabalha com a possibilidade de contar com Bruno somente a partir de 2026.

O próprio jogador reconhece a ansiedade pelo retorno: “Estou me sentindo muito bem mentalmente e fisicamente também. Sei o que passei aqui e todos no clube também sabem. Graças a Deus, consegui ir bem no último jogo-treino, participei de 30 minutos e me senti bem. As expectativas são as melhores e, no momento certo, as coisas vão acontecer”, declarou.

Bruno também destacou a importância do apoio da família no período de recuperação.

Minha esposa esteve ao meu lado o tempo todo. Nós dois estamos ansiosos, mas precisamos seguir o processo do clube e respeitar cada etapa. Não foi fácil passar por tudo isso, mas é esperar o momento certo de Deus”, completou.

O atacante atuou apenas em duas partidas pelo Palmeiras, contra Novorizontino e Inter de Limeira, em janeiro de 2024, antes das lesões consecutivas. Ele tem contrato com o clube até dezembro de 2028, com 80% de seus direitos econômicos pertencentes ao Alviverde.