Estreia do Bayern de Munique no Mundial de Clubes vira passeio, massacre e piada pronta com direito a hat-trick relâmpago e recorde quebrado
Não deu nem tempo de pegar a pipoca. Antes dos 10 minutos de jogo, o Bayern de Munique já tinha avisado que aquela estreia no Mundial de Clubes 2025 não ia ser um jogo qualquer. O Auckland City, da Nova Zelândia, entrou pro jogo e pra história. Mas do jeito errado.
Jogando no TQL Stadium, em Cincinnati (EUA), o Bayern atropelou o Auckland com um sonoro e inacreditável 10 a 0, a maior goleada da história do Mundial de Clubes superando de longe os modestos 6 a 1 do Al Hilal sobre o Al Jazira, lá em 2021. Se alguém achava que o novo formato da FIFA podia gerar surpresas, essa foi uma. Mas de um lado só.
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Massacre do Bayern foi algo anunciado
O Bayern, recheado de craques milionários e com um elenco que vale mais do que o PIB de pequenas nações, encarou o Auckland City, time amador que treina nas horas vagas e que, com todo respeito, estava completamente perdido no meio da elite do futebol mundial.
Foram 6 gols só no primeiro tempo, e com a naturalidade de quem lava o rosto de manhã. Coman, Boey, Olise, Müller… todo mundo foi deixando sua marquinha, como se fosse uma pelada entre primos no Natal, onde o time mais forte não quis aliviar. Era bola na rede e risada no banco de reservas. E o primeiro tempo terminou com o Auckland só querendo que alguém soprasse o apito pra acabar o pesadelo.
Musiala resolveu tudo
No segundo tempo, o Bayern poderia ter diminuído o ritmo. E até deu uma segurada. Mas aí entrou Jamal Musiala, que parecia ter combinado com o destino que esse jogo seria dele.
O garoto, que substituiu Harry Kane, aproveitou o espaço, a defesa perdida e a chance de ouro pra deixar seu nome cravado. Três gols num intervalo curtíssimo, incluindo um de pênalti. Um hat-trick pra calar qualquer dúvida sobre a profundidade desse elenco bávaro.
E pra fechar o caixão, Thomas Müller marcou o décimo, selando uma vitória histórica e constrangedora pro lado neozelandês.
Harry Kane ficou no zero?
Até o artilheiro inglês tentou o dele, mas passou em branco. E olha… num jogo desses, não fazer gol é quase um feito. Mas quem vê a frieza do inglês sabe que ele não vai perder o sono por causa disso. Quando o time mete 10 gols e seu centroavante principal não participa do placar, isso só mostra o tamanho da máquina que é o Bayern. Todo mundo sabe jogar, todo mundo sabe finalizar.
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Bayern já lidera com os dois pés nas quartas
Com esse resultado absurdo, o Bayern já começa com 3 pontos e saldo +10. Praticamente já garantiu classificação e pode até poupar jogadores nas próximas rodadas.
O Auckland, por outro lado, virou saco de pancadas oficial do Grupo C. Com saldo negativo de dois dígitos, vai precisar de um milagre não só pra vencer, mas pra não ser humilhado de novo.
Ainda restam as estreias de Boca Juniors e Benfica, que se enfrentam nesta segunda (16), às 19h (de Brasília), em Miami.